
Primeiro é preciso saber que o tabagismo é o principal fator de risco para o câncer, de forma geral. Também vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo responsável pelo desenvolvimento de cerca de 50 doenças – o câncer está entre elas – e que quase 5 milhões de pessoas morrem todo ano no mundo por causa do tabaco.
No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 400 pessoas morrem diariamente por causa do tabagismo. O instituto avalia que 12,6% de todas as mortes no país podem ser atribuídas ao cigarro e que mais de 150 mil mortes poderiam ser evitadas todo ano se não existisse tabaco.
Tabaco e câncer
O tabagismo é responsável por 30% dos casos de tumores e por 22% das mortes pela doença. O Inca aponta que em 2017 73.500 pacientes oncológicos tiveram tumor provocado pelo tabagismo.
E onde entra o câncer de mama?
Há quem pense que o tabaco seja fator de risco apenas para o câncer de pulmão, mas o fato é que ele está relacionado ao desenvolvimento de outros tumores, entre eles o de mama.
O cigarro tem mais de 4 mil substâncias tóxicas – dessas, ao menos 60 são cancerígenas. Essas substâncias não se restringem às vias respiratórias – elas se espalham e afetam todo o organismo.
“A fumaça do cigarro é inalada para os pulmões, distribuindo-se para o sistema circulatório fazendo com que a nicotina chegue de sete a 19 segundos ao cérebro. Além disso, o fluxo sanguíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, as substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa. A fumaça do charuto e cachimbo é absorvida pela mucosa oral. Dessa forma, não há a necessidade de tragá-la, pois da cavidade oral a nicotina atinge rapidamente o cérebro” – Instituto Nacional do Câncer.
Fontes:
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