Autoexame é bom. Mas mamografia é essencial para diagnóstico precoce.

A disseminação do hábito de fazer autoexame das mamas foi fundamental para melhorar o cenário dessa doença no Brasil. Entretanto, com o avanço nos estudos constatou-se que a melhor forma de ter um diagnóstico precoce é a realização periódica de mamografia para mulheres que entram na idade em que o risco de desenvolver o tumor é maior, acimados 40 anos.

A mamografia permite detectar o tumor ainda pequeno, nos estágios iniciais, o que aumenta muito a chance de cura.

Não é por isso que o autoexame deve ser deixado de lado – ele continua sendo importante para a mulher se conhecer, para perceber qualquer alteração. Quando isso acontece, é importante buscar logo orientação médica.

A seguir, a recomendação do Ministério da Saúde sobre o autoexame.

“ É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica. A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com método e periodicidade definidas. A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática (mamografia de rastreamento)”.

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